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Pompeu Francisco
Lummertz.(São
João
do Sul)
73
anos
Entrevistada em 1986
.......Sou escrivão
aposentado. Da Alemanha veio o tetravô.
Lá era Lammertz, veio quase fugido
da família, para poder casar com a
noiva que tinha vindo para o Brasil. Caetano
José Lummertz é meu bisavô,
avô, Francisco José Lummertz
e o pai, Francisco Lummertz Júnior.
Caetano Lummertz, ex-Prefeito de Araranguá,
era meu tio.
.......O
tetravô partiu
sem
dinheiro
quase,
sem
passaporte,
escondido
no
porão
do
navio.
Fizera amizade com um marinheiro que facilitou
esse esconderijo. De Santos veio vindo a
pé até Porto Alegre. Levou
um ano trabalhando aqui, ali, de carpinteiro.
No consulado em Porto Alegre, encontrou a
noiva, ainda solteira e pôde casar.
Veio se fixar no Magnus, hoje Forquilhinha.
Já havia alguns moradores na região,
muito poucos, mas havia.
.......Primeiros
moradores
de
Passo
do
Sertão:
os
Magnus,
ali
na
Forquilhinha.
Timbopeba,
João
Inácio,
que
era
um
comerciante
lá e
Manuel
Roldão
da
Silva.
Aqui
no
Passo
do
Sertão:
Amândio
Borba,
Francisco
José Lummertz,
José Emerim
Filho
e um
Damásio.
Primeiros
comerciantes
daqui
foram:
Francisco
José Lummertz,
António
Emerim
e Amândio
Manuel
de
Borba.
Na
revolução
de
1893
já estavam
aqui
estabelecidos
casa
de
comércio.
Em
1913
havia
outro
comerciante,
Manuel
Tomás
de
Souza,
que
tinha
sido
caixeiro
de
meus
avós.
Tomou-se
o comerciante
mais
forte
daqui.
O comércio
consistiu
secos
e molhados,
ferragens,
depósito
de
farinha,
polvilho
e açúcar,
casca
de
gramoinha
para
curtume,
milho,
cachaça,
fumo
em
corda,
rapadura.
Vendia-se
para
a serra
e mais
tarde
para
Porto
Alegre.
Estrada
dos
serranos
subia
pela
Serra
do
Cavalinho,
hoje
Praia
Grande,
antes
também
chamada
Serra
do
Faxinal.
O rio
aqui é navegável.
O passo
do
Rio
Sertão
era
feito
por
canoas
e balsa.
Condução
para
Torres
era
de
canoa.
Era
navegável
até a
cachoeira
no
município
de
Praia
Grande,
antes
também
se
chamava
Tenente.
Eram
lanhas
grandes,
pegavam
bastante
carga,
uns
cinquenta
sacos
de
farinha.
Eram
tocadas
a remo
e taquara.
Vela
só na
lagoa.
.......O
rio
Sertão
desagua
no
Mampituba.
Dava
e dá enchentes
grandes
de
invadir
até ao
perímetro
urbano.
Faziam-se
balsas
de
madeira
para
levar
para
a serraria
em
Torres.
Quase
não
havia
campo.
Era
quase
tudo
mato.
Só pequena
parte
da
madeira
foi
aproveita.
Queimava-se
para
limpar
a terra.
Hoje
já se
planta
muito
arroz,
mas
tem
muito
terreno
de
banhado
ainda,
para
se
cultivar.
São
João
do
Sul é o
município
de
maior
produção
de
arroz
do
Vale
do
Araranguá.
Produz
também
milho,
mandioca,
feijão,
fumo,
suínos
e bovinos. É município
muito
rico.
Banana
também
produz.
Já falamos
da
estrada
da
serra,
só de
tropas.
Havia
a estrada
Torres-Araranguá.
Era
a estrada
do
telégrafo.
Passava
por
aqui,
mas
primeiro
era
lá pelo
campo
e não
passava
por
aqui,
mas
ainda
além
da
BR
101.
.......Lugarejos
do
município,
desde
a barra
do
Mampituba,
há umas
quantas
praias:
Bela
Torres,
Rosa
do
Mar,
Rota
do
Sói,
Bela
União,
Barra
Velha,
Passo
de
Torres,
que é distrito,
Xangrilá do
Mar,
Curralinhos.
Em
Curralinhos
havia
o homem
mais
rico
da
região,
um
tal
de
Müller
Gomes.
Tinha
muito
escravo,
era
dono
do
maior
cativeiro
da
região.
Era
fazendeiro,
dono
de
uma
frota
de
carretas.
Outro
grande
proprietário
era
o João
dos
Santos,
na
Vila
Conceição.
.......Meu
pai,
aqui,
tinha
oitocentos
e poucos
hectares
de
terras.
Mas
o João
Pacheco
dos
Santos
tinham
quatro
milhões
e não
sei
quantos
mil
metros
quadrados.
Mas
todos
foram
vendendo
aos
que
vinham
comprar.
Meu
bisavô,
meu
pai,
meu
avô já foram
vendendo.
Há uns
alemães,
italianos,
mas
a grande
maioria é de
brasileiros.
Há regiões
italianas,
como
Timbopeba,
de
1920
para
cá.
.......Depois
de
Passo
do
Sertão
o comércio
foi
se
estabelecendo
mais
acima,
em
Timbopeba,
para
atender
os
serranos.
Cada
qual
queria
avançar
mais.
.......Aqui
existia
bugre.
Mas
não
houve
ataques,
nem
se
sabe
de
matanças
feitas
pelo
povo
daqui
contra
eles.
Encontravam-se
coisas
de
bugre.
Aqui
perto
tem
um
cemitério
de índios.
Andaram
lavrando
umas
terras
e acharam
urnas
de
bugre.
Ninguém
conservou
nada
.......No
rio
navegavam
lanchas,
algumas
daqui,
outras
de
Torres.
Havia
carreteiros,
com
uma
carretas
grandes,
com
sete
juntas
de
boi.
Iam
para
Torres
e para
Laguna.
Era
viagem
para
vinte
dias.
Para
Araranguá era
pelo
campo,
na
estrada
do
telégrafo.
Um
dos
carreteiros
era
Paulino
da,
Silva,
um
mulato
que
tinha
sido
escravo,
o filho
dele
Marcolino
Paulino
dos
Santos,
Luiz
Faustino,
e outros
tropeiros.
Havia
muitos.
.......Meu
pai
foi
tropeiro
e eu
também
fui.
Levávamos
carga
para
Caxias,
Lages,
Bom
Jesus,
Vacaria.
Quando
fazia
muito
frio,
ia
para
Barro
Branco,
Orleans,
Serra
do
Doze,
para
levar
cachaça.
Tinha
vinte
e cinco
cargueiros
a minha
tropa.
Andava-se
em
quatro
pessoas
para
tocar
uma
tropa.
Tinha
o madrinheiro.
tinha
eu,
tinha
o velho
José Manuel
Bernardino
e um
peão,
João
Vitalino.
Madrinheiro
variava.
Uma
vez
um
guri,
outra
vez,
um
rapaz...
....... De
manhã tomava
café com
carne,
feijão
e arroz,
no
sair
do
sol.
Carregava
os
:argueiros.
Pela
meia-tarde
se
fazia
o pouso.
Não
se
parava
de
meio-dia.
Aí é que
se
ia
comer.
Comia
duas
vezes
por
dia.
Era
lá pelas
quatro
horas.
Armava-se
as
barracas,
ou
se
ião,
embaixo
das árvores.
Era
uma
vida
desgraçada.
Nossa
Senhora!
Carregar
e descarregar.
A luta
mais
braba
que
há, é de
tropeiro.
Todo
dia
levantar
de
madrugada,
depois é que
se
tomava
café.
Aí levantava-se
a carga.
Precisava
estar
sempre
em
dois
para
carregar,
por
causa
do
contra-peso.
Cada
mula
pegava
quatro
arrobas,
30
kg
por
lado.
Tínhamos
bruacas,
barril
e cestos,
esses
para
levar
bananas.
Quando
ia
fazer
passeio,
ou
um
casal
viajava,
então
carregava-se
cargueiros
de
canastra.
Os
mascates
também
usavam
tropas
de
canastras. Ladrão
que
rouba
ladrão
tem
cem
anos
de
perdão!.
O governo
também.
Proibição
era
só para
a cachaça
mesmo.
Passavam
tropas
de
gado
e cavalhadas,
de
Mostardas.
Vinha
muita
cavalhada,
muita
coisa!
.......Eu
já toquei
tropa
de
peru.
Os
colonos
criavam
e eu
ia
comprando
até ter
duzentos.
Levava dois cargueiros, um com trato dos
perus, e o outro com os mantimentos para
os
tropeiros, barraca e roupa de cama. Ia para
Porto Alegre. Tropa de peru é melhor
de tudo
quanto é tropa. Fui duas vezes até Porto
Alegre. Caminham, mas pouco. Levei vinte
e quatro
dias, daqui a Porto Alegre. Ia-se a pé.
Imagine como era difícil a vida aqui,
se a gente se
submetia a um sacrifício desses. Ganhava-se
800 mil réis de lucro. Caminhava-se
só 3 km
ou 4 km. No clarear do dia tem que sair.
Escureceu, quando o sol está para
cair, precisa
dizer pouso. No escuro o peru não
caminha. A gente sesteava de meio-dia. Ele
parava, comia
o trato. Uma noite bateu o bicho e voou peru
para tudo quanto é canto. Mas ao clarear
reunimos todos. Ia um na frente, um guri,
encaminhava o trato. Ia embora. Você vê,
que
até nas ruas de Porto Alegre, com
os carros passando eles iam indo, pela beirinha
da rua.
Lá os quitandeiros compravam a tropa
toda. Havia quitandeiros, aí pela
Cachoeirinha, que
estavam à espera, nas vésperas
de Natal. Não emagreciam. A gente
ia tratando deles. Tem
muito amigo meu que se põe a rir,
com esse negócio de tropa de peru.
Mas era assim. Bonito
até. Éramos sempre em quatro.
Tropa mais fácil do que de animais,
porque não precisava
carregar e descarregar. Quando terminava
um cargueiro de milho ia comprando outro...
Contando isso, eles acham muita graça!
.......No tempo
de meu pai criava-se muito porco. De primeiro
vendia-se para Taquara do Mundo Novo. Levava
a pé. Depois foi aqui nos Pinhos,
em Araranguá. Também iam a
pé, em tropas. Com essas nunca andei.
Criava-se 50 ou 100 porcos e vendia-se para
o tropeiro. Esse é que vendia em Araranguá para
os Pinho.
.......No
rio
pescava-se
e pesca-se
até hoje.
De
caniço,
tarrafa,
uma
redezinha.
Mas
nunca
houve
pescador
aqui,
que
só vivesse
de
pesca.
Muita
tainha,
muito
bagre.
Agora
criou
muita
carpa,
que
fugiu
quando
arrebentaram
os
açudes,
com
as
enchentes. Às
vezes
a gente
pega
de
12
a 15
kg.
.......Outra
produção
da
região
eram
os
engenhos
de
farinha.
Fazia-se
polvilho
ou
goma.
Durante
a moagem
fazia-se
beiju,
cuscuz.
Consome-se
a farinha
com
pirão
d'água,
pirão
de
peixe,
pirão
de
feijão,
com
paçoca,
com
farofa.
Preparava-se
roscas,
broas,
pudim,
sagu.
Bom é um
aipinzinho
frito,
ou
mesmo
cozido.
E pão
de
aipim?
Quer
ver
que
pão?
E rosca?
Queria
que
o senhor
experimentasse
uma
rosca
feita
de
aipim.
Mandioca
curtida
também
dá um
pão
excelente.
A mandioca é colocada
num
poço,
num
saco,
na água
corrente,
até que
solte
toda
a casquinha
e fique
só uma
massa.
Com
aquela
massa
faz-se
um
excelente
pão
e cuscuz
também.
Esse
fica
macio.
Não é ralado, é uma
massa
para
o cuscuz
aquela
massa é enxugada
na
prensa.
Cachaça
era
só lá no
costão
ou
na
colónia
São
Pedro.
Aqui
era
pouco.
Açúcar
todo
mundo
fazia
para
o gasto.
.......De
indústria
antiga
havia
aqui
a ferraria
do
Damásio
da
Silva.
Ferrava
carro.
Naquele
tempo
não
se
usava
ferrar
cavalos.
Fazia
facas,
enxadas,
foices.
Carretas
também
não
eram
ferradas.
Nunca
houve
marcenaria
naqueles
tempos
de
então.
Havia
carpinteiros
que
faziam
mesas
e cadeiras,
bancos
mas
nas
casas
mesmo.
.......Havia
um
curtume
aqui.
Primeiro
curtidor
foi
meu
pai.
Curtia
muito,
em
grande
escala.
Levava
o couro
de
sola
para
Caxias.
Tinha
selaria.
Fazia
serigotes,
caronas,
bucal,
peitoral,
rédeas,
cabeçalho,
barrigueira,
rabicho,
badana
e sobre-sincha.
Em
lugar
do
rabicho,
mais
tarde,
inventou-se
usar
duas
barrigueiras,
uma
mais à frente,
outra
atrás.
A badana
era
de
couro
de
veado
ou
de
capivara.
Eu
ainda
tenho
os
arreios
completos.
Pelegos
eram
curtidos
nos
curtidores
de
Praia
Grande.
Aqui
não
curtia.
Tudo
curtido
com
casca
de
gramoinha.
Dessa
casca
exportava-se
muito,
até para
Porto
Alegre.
Era
cortada
e ensacada
e ia
para
lá de
carreta.
Tirava-se
de
uma
arvorezinha,
pouco
mais
de
arbusto
de
casca
lisa.
Precisava
derrubá-la
para
tirar
a casca. É a
melhor
casca
para
curtume.
Primeiro
botava
o couro
a pelar,
no
cal.
Antes
mesmo,
no
primeiro
dia,
era
na água
pura.
No
outro
dia
tirava-se
e botava-se
com água
com
cal.
Ficava
uns
oito
dias,
para
pelar.
Aí botava-se
de
molho
seis
ou
oito
dias
para
tirar
aquele
caldo.
Raspava-se
com
um
ferro
porque
se
deixasse
com
cal,
ficava
vermelho
o couro.
Aí moía-se
a casca
de
gramoinha
em
moinho
tocado
a cavalo.
De
início
era
uma
pedra
muito
grande
que
ia
rolando
e esmagando
a casca,
como
uma
roda
de
carro.
Depois
já tivemos
um
moinho
de
ferro.
O couro
ia
para água
com
essa
casca
moída.
E lá ficava
um
mês,
dois
meses,
três
meses.
Para
curtir
era
preciso
mexer
todos
os
dias.
Tudo
a muque.
Esse
negócio
de
mexer
com
máquina é de
agora,
de
poucos
anos
para
cá.
Depois
de
curtido
deixava-se
enxugar
e passava-se
o óleo
de
peixe,
para
amaciar
o couro.
Esticava-se
mais
que
desse,
numa
forquilha.
Para
tamanco
afinava-se
a sola
com
coitelo,
um
ferro
de
cortar,
com
dois
cabos.
A produção
toda
da
selaria
era
vendida
na
região
ou
para
os
serranos.
Não
fazia
sapatos
e botas,
mas
fazia
tamancos,
com
madeira
de
baguaçu
ou
de
soita-cavalo.
Havia
os
fazedores
de
cepos.
Rachavam
os
cepos
e faziam
a coitelo.
Vendiam
até para
Porto
Alegre.
Calçado
do
povo
era
aquele.
Chinelo
não
fazia.
.......Não
havia
outras
fábricas.
Meu
pai
também
tinha
charqueada.
Botava
a carne
na
salgadeira,
uma
mesa
forte
e deixava
escorrer.
No
outro
dia
botava
nos
varais
ao
sol,
até secar.
.......As
mulheres
plantavam
algodão
para
fazer
a roupa
da
família.
Havia
muitas
tecedeiras.
Muitas
só batiam
o algodão
e fiavam.
Faziam
tranças
e chapéus,
de
folhas
de
butiá.
Faziam
peneiras,
balaios.
Peneiras
era
trabalho
de
mulher!
Balaios,
era
dos
homens,
também
cestos
de
taquara,
também
os
tipitis
da
mandioca,
para
prensar
a massa.
Havia
pilões
para
arroz,
mas
tocados
a animal.
.......Não
havia
monjolo
nessa
região.
Fui
conhecer
monjolo
em
Orleans.
Aqui
não
havia
queda
d'água.
Tafona,
só na
Praia
Grande,
quando
vieram
os
italianos.
Antes
aqui
havia
moinhos
a mão.
Isto
no
meu
tempo
de
guri,
quando
ajudei
a moer.
.......Era
a mesma
coisa
que
tafona,
mas
tocado
a mão.
Mais
tarde
João
Daniel
Raupp
tinha
colocado
uma
tafona
tocada
a boi.
.......Café e
arroz
eram
socados
no
pilão.
Aliás,
arroz
bom
mesmo
era
o socado
no
pilão.
Nunca
houve
grandes
plantações
de
café,
mas
todos
produziam
para
o gasto.
.......Fazia-se
cordas
de
cipó,
cortadas
de
embira,
embira-branca
e embira-vermelha.
Fazia-se
a tal
tanissa.
A embira
era
desfiada
e enrolada,
como
fio
grosso.
Com
três
dessas
tanissas
fazia-se
a corda.
Havia
trançadores
de
laços.
O laço é trançado
com
quatro
tentos.
Mais
forte
que
o laço é o
sovéu.
Esse é trançado
com
três
pernas,
só torcendo
o couro,
como
se
fora
cipó.
Aqui
fazia-se
trança
de
palha
de
butiá para
fazer
chapéus.
.......Para
os
colchões
usava-se
palha
de
milho.
Aqui
nos
campos
usava-se
muito
preparar
a palha
de
butiazeiros
para
encher
colchões,
para
exportar.
Exportava
muita
palha
trançada
em
corda,
depois
enfardada.
Terreno
de
butiá,
ou
plantação
de
butiá era
butiatuba.
.......Para
cobrir
casas
havia
a palha
de
peito.
Era
preparada
numa
ripa,
bem
amarradinha.
Depois
ia
sendo
fixada
ao
telhado,
começando
de
baixo.
Eu
tramei
muito
daquilo.
Dizia-se
tecer
palha.
Todas
as
casas
eram
cobertas
de
palha.
.......Para
tingir
os
tecidos
havia
a erva
de
tingir,
um
tipo
de
anil
que
dava
a cor
azul.
Era
j indiqueiro.
Utilizava-se
o urucum
para
dar
a cor
vermelha.
Havia
um
tipo
de
gravata
que
lava
uma
tinta
amarela.
Nos
barrancos
do
rio,
em
certos
lugares
encontrava-se
um
barro »m
para
tingir
os
tecidos.
De
fora
traziam
umas
pedras,
tipo
lousa,
que
soltavam
uma
tinta,
lê um
cinza
bem
escuro.
.......No
mato,
além
das
frutas,
para
comer
colhia-se
o palmito.
Nas
roças
colhia-se
o Jmeirão
nativo.
.......As
melhores
madeiras
da
mata
eram
peroba,
loro,
cedro,
cangerana,
pindavuna,
anela,
sassafraz...
O nosso
era
um
mato
muito
elevado,
com
madeira
muito
grossa.
Havia
ladeiras
tão
grossas
que
nem
dava
de
botar
no
carretão.
.......O
sal
que
vinha
de
fora
era
caro.
O povo,
para
fazer
economia,
partia
daqui
com
uma
arada
de
lenha
e forno
desses
de
açúcar
e iam
na
praia
fazer
sal.
Montavam
esses
fornos,
odia
ser
o da
farinha
de
mandioca.
Dava
um
sal
avermelhado.
Utilizava-se
como
o outro.
ia
um
sal
muito
bom.
Mas
não
era
por
falta,
era
por
economia.
.......Para
a candeia
fazia-se
azeite
de
mamona.
Aí botava-se
numa
vasilhinha
para
fazer
a tndeia.
Mamona
foi
até produto
de
exportação.
Fazia
sabão
de
mamona.
Faziam
azeite
de
nendoim.
Até de
amendoim
faziam
o sabão.
Socavam
no
pilão,
e ferviam
e iam
escumando.
:era
para
fazer
sabão
somente
socavam.
Não
se
utilizava
soda,
mas
cinza.
Qualquer
cinza.
Ias
não é a
cinza
que é misturada.
Num
balaio
forrado
com
aniagem,
enche-se
de
cinza.
li-se
botando água
e essa
vai
passando
pela
cinza.
Côa
e cai
numa
gamela.
Com
essa água
que
se
fervia
o sabão.
Na água
ficava
a fortidão
de
cinza.
Aí levavam
três
ou
quatro
dias
n fazer
uma
fornada
de
sabão.
Saía
um
sabão
bem
preto.
Minha
mãe
fazia
com
cinza
de
bo.
Para
dar
consistência
botava
a palma
arumbeba,
esse
cactus
carnudo,
essa
que
vai
ndo
uma
palma
e já tem
a outra
em
cima. É o
mandacaru
dos
nordestinos.
O sabão
ficava
mais
espumoso.
.......Como
era
bonito
acordar
de
madrugada
com
o rufar
das
batedeiras
de
algodão.
Ficavam à luz
do
fogo
do
fogão,
para
não
acender
candeia,
mesmo
quando
faziam
serão.
Queimavam
lenha,
que
havia
em
abundância,
tecendo
e fiando.
.......Fala
a senhora
do
Pompeu:
Minha
mãe
fazia
um
tecido
fino
que
era
um
linho.
Meus
vestidos
de
ir à aula
eram
bem
branquinhos.
Eu
estudava
em
Araranguá.
Quando
chegavam
visitas
do
grupo
escolar,
a diretora
sempre
me
chamava
para
mostrar
a roupinha
que
era
feita
pela
mãe
de
minha
mãe.
.......Continua
o Pompeu:
Era
um
tecido
forte.
Uma
calça
durava
um
ano.
Não
rasgava
nem
nos
tocos
e espinhos.
.......Aqui éramos
as
pessoas
mais
abastadas,
mas
era
preciso
viver
a mesma
vida
dura
de
todos.
.......Meu
pai
carneava
todo
mês
um
boi
e dois
porcos,
um
para
fazer
banha
e outro
para
o toucinho
do
feijão.
Naquele
tempo
o comerciante
tinha
que
dar
comida
para
os
fregueses
todos.
Almoçavam
umas
vinte
ou
trinta
pessoas.
Todo
comerciante
dava.
Aquilo
era
toucinho,
feijão,
charque à vontade,
arroz
socado
no
pilão
e verdura.
Nossa
comida
era
aquela.
Naquele
tempo
vinha
a família
inteira
fazer
compras
para
o ano.
Aí levava
de
tudo:
roupa,
calçados,
café,
querosene,
sal...
O comerciante,
quando
chegava
a época
das
compras,
ia
a Florianópolis
ou
a Porto
Alegre
e fazia
aquele
enorme
sortimento...
Os
compradores
tinham
prazo
de
um
ano.
Na época
da
safra é que
se
saldava
as
dívidas
entregando
os
produtos.
Aqui época
de
safra
era
o fim
da
farinhada
de
mandioca.
Em
agosto
ou
setembro.
Fazia-se
o saldo
e novas
compras
se
sobrasse
dinheiro.
Se
não
sobrasse,
ficava
para
a próxima
safra.
Até os
serranos
levavam
com
prazo
de
um
ano.
Fazendeiros
se
abasteciam
de
ano,
também.
Esse
interior
todo
nos
primeiros
anos
do
século
era
tudo
mato.
Não
havia
Turvo,
Jacinto
Machado...
Conheci
aquilo
lá com
umas
casinhas.
Turvo
conheci
muito
pequeno.
Santa
Rosa
conheci
com
três
casas,
Sombrio
com
umas
quatro
casas,
Araranguá muito
pequena.
Tenho
73
anos
andei
desde
cedo
por
isso
aí tudo.
Quando
já éramos
moços íamos
a festas
em
Araranguá.
Mas
era
pequena,
menos
que
São
João
do
Sul.
.......São
João
do
Sul,
Volta
Grande,
já foi
maior
que
Araranguá.
Depois
caiu.
Depois
sabe,
saiu
Praia
Grande,
saiu
Sombrio...
Isso
ficou
morto,
decaiu
muito.
Era
só Araranguá e
segundo
distrito
era
Passo
do
Sertão.
Não
havia
comércio
em
Sombrio.
Pois,
vinha
gente
de
perto
de
Araranguá para
fazer
compras
aqui
no
meu
pai.
A banda
aqui
ia
tocar
até perto
de
Araranguá.
Tocava
em
Araranguá,
Canjicas,
Criciúma.
Mário
Emerim
foi
um
dos
maestros.
Tocava
tudo
quanto
era
instrumento.
Um
dos
maestros
da
música
morreu
quando
eu
ainda
era
menino
de
escola.
Foi
enterrado
com
relógio
de
prata.
Também
D.
Henriqueta
Mager
foi
enterrada
com
todas
as
jóias,
mas
essa
foi
em
Araranguá.
O avô da
Natalina
foi
enterrado
com
anel
de
brilhante,
que
havia
custado
uma
fortuna,
então
fortuna
de
500
mil
réis.
Era
o falecido
Gründler,
dono
de
uma
fortuna.
Só ali
na
Sanga
da
Toca
tinha
duas
léguas
de
terras,
tudo
mato.
A praça
de
Sanga
da
Toca
era
tudo
dele.
Eu
ainda
conheci
o mato
dele.
Meu
tio
Caetano
Lummert
e um
sobrinho
compraram
por
oitenta
contos.
.......Meu
pai
era
bom
atirador
de
revólver.
Não
errava
um
tiro.
Na
caça,
ele
de
revólver,
atirava
melhor
que
a gente,
de
espingarda.
Atirava
a uns
20,
30
m de
distância
e dava
mais
cinco
tiros
no
mesmo
furo.
Melhor
que
ele,
só o
Assis
Brasil.
Esse
cortava
o cigarro
da
turma
com
o revólver.
Pedia à mulher
que
segurasse
uma
moeda
na
cabeça
e ele
acertava.
Atirava
uma
moeda
no;alto
e batia
nela
com
a bala.
Foi,
o Assis
Brasil,
o maior
atirador
do
mundo.
Meu
pai,
mesmo
a cavalo,
não
errava
um
tiro.
O revólver
dele,
um
32
legítimo,
não
errava
tiro.
Nunca
vi
daquilo!
.......Eu
era
laçador.
Só tinha
um
rapaz
aí que
laçava
melhor
que
eu.
Esse
não
errava
armada. Numa tropa de cinquenta reses, fazia
jogo de um mil réis as que acertasse,
contra vinte as que não acertasse.
Mas não errava. Era o Manuel Nazário.
.......Caçava-se
muito
de
bodoque.
Todo
mundo
caçava
de
bodoque.
No
meu
tempo
eu
era
melhor
caçador
de
bodoque.
Preparava-se
as
pelotas
de
barro.
Cada
um
fazia
e deixava
secar.
Levando
cinquenta
pelotas,
trazia
pelo
menos
uns
trinta
pássaros.
.......Nosso
passatempo
era
também
a arapuca.
Pegava-se
sabiá,
pombinhas,
inhambu.
tinha
algum
que
pegava
até jacu,
mas
eu
nunca
peguei.
.......Em
certa época
fiz
até criação
desse
ratão
do
banhado,
esse
grande,
chamado
cujá.
Tem
couro
de
muito
valor,
quase
quanto
o couro
de
lontra.
Minha
criação
acabou
fugindo,
porque
eu
não
podia
cuidar,
porque
andava
pela
serra
e por
aí tudo.
Ainda
hoje
tem
cujá por
essas
beiras
de
rios.
.......Também
ainda
existia
por
aí,
graxaim,
mão-pelada,
alguma
capivara,
lontras.
Jacaré,
até em
nosso
açude
se
criou
um.
Hoje
só tem
aqui
na
Lagoa
do
Piritu,
essa
que
está ali,
para
cá da
federal.
.......Da
revolução
de
1893
contava-se
de
muito
banditismo.
Aqui
aconteceu
que
degolaram
o Amândio
Borba,
um
grande
comerciante
do
lugar.
Prenderam
de
noite,
atravessaram
o rio
e foram
degolar
lá em
cima,
nuns
pinheiros
que
havia
ali.
Ele
era
pica-pau.
Os
maragatos
eram
bandidos.
Na
mesma
noite
degolaram
também
o tal
de
Osni
Curto.
Mortes
aqui
foram
só essas.
Ali
em
Santa
Rosa
houve
mais
três
mortes
nessa
revolução,
havia
lá três
moços
escapados.
Foram
mortos.
O que
deu
o nome
de
Morro
das
Mortes.
.......Em
1891
Volta
Grande
já ficou
Distrito
de
Paz.
Era
o 2° Distrito.
.......Em
1958
ficou
município,
separando-se
do
Sombrio.
Hoje
tem
os
distritos
de
Vila
Conceição,
a antiga
Vila
Velha
e Passo
de
Torres,
lá na
Barra.
.......Em
1966
foi
criada
a Comarca
de
Sombrio,
a que
nós
pertencemos.
.......Sendo
município
de
fronteira,
muitos
gaúchos
vinham
se
refugiar
aqui,
e muitos
catarinenses
atravessavam
a fronteira
para
se
ocultar
no
Rio
Grande.
Em
1932
tivemos
problemas
por
causa
disso.
Meu
pai
era
chefe
político
do
partido
republicano,
do
governo,
OU
pica-pau.
Os
maragatos,
que
depois
foram
a UDN,
nesse
tempo
perseguiam
os
nossos,
era
só passar
a fronteira
para
escapar
da
polícia,
que
não
podia
invadir
o Estado.
Nessa época
mataram
o Jacinto
Ovídio
de
Oliveira.
Esse
era
um
homem
perdido,
um
bandido,
lesses
que
matava
por
dinheiro.
Era
muito
vil,
mas
era
bandido.
Precisava
se
cuidar.
.......Aqui
houve
o Natalino.
Era
um
rapaz
muito
bom.
Era
rapaz
mais
novo
que
eu.
De
repente,
por
causa
de
política,
acharam
que
ele é que
tinha
feito
umas
coisas,
e pegaram
a perseguir
muito
ele.
Foram
perseguindo
e ele
foi
embora
para
Porto
Alegre.
Um
dia
veio
aqui,
armado
de
faca.
O delegado
quis
tirar-lhe
a faca.
Isso
eu
vi.
O delegado
atirou
e feriu
a perna
dele.
Aí esteve
muito
mal
no
hospital
de
Araranguá.
Depois
sarou.
Foi
de
novo
para
Porto
Alegre.
Voltou
e perseguiu
tanto
até que
se
tornou
um
homem
perigoso.
Foi
morto
o delegado
aquele,
e dizem
que
foi
ele.
Havia
o inspetor
de
quarteirão,
Manuel
Flausino
Perereira
que
o perseguia
muito
também.
Fez
espera
e matou-o.
Aí,
toda
a polícia
atrás
dele.
Mas
ele
não
se
entregava.
Brigou
muitas
vezes
com
a polícia.
Ele
não
se
entregava
para
nada
dessa
vida.
A polícia
corria.
O homem
atirava,
barbaridade!
Muita
coragem!
Nem
se
entrincheirava.
.......Nessa
vez
ainda
esteve
aqui
e eu
pedi
para
ele
sair,
porque
a polícia
andava
aí para
legar
um
bandido
que
tinha
fugido
de
Florianópolis.
Mais
tarde
foi
preso
em
Porto
Alegre.
Aí respondeu
júri.
Saiu
absolvido
de
um
crime
e aguardava
julgamento
para
o outro.
Aí fugiu
da
cadeia.
Mais
tarde
se
apresentou
voluntário
para
responder
júri.
Aquilo
que
era
um
homem
valente!
Foi
acabar
morrendo
de
acidente
de
carro.
Era
rapaz
muito
bom,
respeitador
e tudo,
muito
boa
coisa.
Mas
fizeram
ele
bandido,
né!
Não
teve
outro
recurso.
....... Bandido
naquele
tempo
tinha
muito,
mas
aí pelo
lado
de
Meleiro,
Turvo.
Ali
prá dentro é que
tinha
muito
disso.
Aqui
quem
apareceu
mesmo
de
bandido
foi
só o
Jacinto.
.......D.
Isaura
Clemente
Lummertz,
esposa
do
Pompeu,
fala-nos
agora
da
escola:
Primeiro
professor
foi
o Caetano
Lummertz.
Depois
veio
a Donatila
Borba,
D.
Tiloca.
Depois
fui
eu.
Seguiu-me
a Amélia
Raupp,
Teodórica
Abel
Schmidt.
Depois
veio
o grupo
escolar.
.......Primeiro
Prefeito,
nomeado
foi
o Dr.
Aldo
Brito.
Eleito
foi
o Benjamin
Brognoli.
Aí o
município
caiu.
Foi
derrubado
o município.
Uns
quatro
anos
depois
foi
criado
novamente,
em
1962.
Foi
a turma
daqui
mesmo
que
se
opôs.
Eu
estava
com
esses.
Aí tivemos
o Prefeito
António
Scandolara,
Leacino
Joaquim
Maciel,
Gentiliano
João
Pacheco,
Manuel
Camilo
Filho
e o
de
hoje,
Renato
Porto
Santos
(1986).
.......Chefes
políticos
foram
o avô e
o pai,
Francisco
José Lummertz
e Francisco
Lummertz
Júnior.
Os
Borba
eram
do
partido
contrário.
.......Hoje
estamos
para
inaugurar
a estrada
de
asfalto.
Essa é nova.
No
rio
havia
ponte
desde
antigamente. Ó Caetano
Lummertz é que
abriu
a estrada,
tirando
as
curvas,
quando
era
Prefeito
de
Ararangua.
Era
morador
daqui.
Depois
foi
escrivão
no
Sombrio,
depois
comerciante
da
Guarita.
Daí é que
foi
Prefeito.
.......Primeira
capela
foi
de
São
João.
A primeira
foi
de
madeira,
só conheci
o chão
desta.
Já havia
a de
alvenaria.
Era
ali
onde
agora é a
Prefeitura.
A de
madeira
era
mais
para
cá um
pouco.
.......De
estafetas
do
correio
me
lembro
do
Zé Máximo.
Meu
tio
Augusto
Francisco
Lummertz
também
foi
estafeta,
para
Torres
e Praia
Grande.
Para
Ararangua
o velho
Dorval.
.......Fala
o Pompeu:
Eu
era
guri
quando
passou
aqui
o primeiro
automóvel.
Podia
ter
uns
6 ou
8 anos.
Quando
casamos,
em
1937.
ainda
não
havia ônibus.
Era
tudo
a cavalo.
Depois
começaram,
pararam,
recomeçaram.
Era
difícil
a estrada,
de
areia,
banhado...
Até 1946
ainda
ia-se às
reuniões
dos
professores
a cavalo.
Depois
ainda íamos
pegar
o ônibus
no
Sombrio,
para
ir
a Ararangua.
Isto
aqui
ficou
isolado
muito
tempo.
Melhorou
mesmo
foi
com
essa
BR
101.
.......Por
volta
de
1968 é que
tivemos
luz
elétrica.
Havia,
antes
uns
motores
particulares
que
davam
luz,
algumas
horas
por
noite.
Havia
uma
sociedade
para
isto,
desde
1937.
.......Telefone
só tivemos
no
ano
passado,
1984.
Havia
o telégrafo
da
estação,
antigamente.
Antes
de
distribuírem
os
telefones
particulares,
por
um
ano
houve
a telefónica,
em
1983.
.......Quanto à propriedades,
hoje
os
maiores
proprietários
são
Manuel
Caminho
Filho
e Plínio
Homem,
com
400
ou
500
hectares
de
terra.
Não
há mais
terreno
do
governo.
O rio
foi
dragado
há uns
quatro
anos.
Mas
não
foi
um
trabalho
grande,
não.
Lá em
cima
chama-se
rio
Canoas.
Depois
toma
o nome
de
Sertão
e vai
dar
no
Mampituba. É navegável,
até o
Espigão
do
Rufmo.
O rio
está a
1,70
m do
nível
do
mar.
.......Morros
do
município
são:
Morro
do
Tubúrcio,
Morro
do
Cesário
e Morro
do
Espigão.
Na revolução de 1893, alguém
se escondeu numa furna no Morro da Batinga.
Diz que encontrou como fios de prata caindo
do teto. Prometeu que daria para São
Domingos, de Torres. Aí deu. A pombinha
do Espírito Santo é feita dessa
prata. Depois disso diz que procuram e não
acham essa furna.
.......Há outras
histórias
de
tesouros.
Uma
diz
que
em
Torres
há um
guardado
de
trinta
arrobas
de
prata.
Há um
velho
lá que
diz
que
vem
um
padre
para
dar
um
dinheiro
para
ele,
o pai
e outro.
Uma
vez
foram,
ma
lá ficou
louco.
Agora
não
pode
passar
lá perto,
porque
fica
louco
cada
vez.
O padre
diz
que é muito
perigoso
ir
tirar
esse
tesouro.
De
três,
um
a onça
mata,
no
outro
dá um
ataque,
e o
outro
vai
e tira.
Querem
voltar
lá,
mas
com
um
padre...
N.A.
Passo
de
Tones
emancipou-se
de
São
João
do
Sul
em
27/09/1991.
Araranguá 1997
|