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Tenente
Distrito de
Jacinto Machado
Padroeira: Nª. Sª. do Caravaggio Fundação
da Capela: 27.7.1930
Por
causa da existência
de dois morros
nesta localidade,
com os nomes
de morro do Leão
e morro do Tenente,
o povo nomeia
a localidade
Tenente, também
de Leão.
Aquele, porém, é mais
usado, visto
ser o nome oficial
da capela e da
escola.
O
morro
do
Leão,
situado
ao
sul
do
rio
Leão,
traz
este
nome
porque
o primeiro
morador
abateu
aí um
leão.
O morro
do
Tenente,
certamente,
se
chama
assim
porque
nalgum
tempo
turbulento,
por
exemplo,
na
revolta
de
1893-
1894,
foi
morto
aí um
tenente
da
Força
Pública.
Tenente
vive
desde
17
de
Dezembro
1921
a sua
história,
data
em
que
foi
legitimada
uma
concessão
de
terras
do
Estado
ao
sr.
Luiz
Bratti,
com
o nome
de
Núcleo
Adolfo
Konder.
Este
nome
logo
desapareceu.
A
população
pertencente
ao
território
desta
capela é quase
totalmente
de
origem ítala,
proveniente,
após
a concessão
de
1921,
de
Nova
Veneza,
Cocal
e Cresciuma.
Antes
essas
terras
eram
habitadas
por
intruzos,
sem
nenhuma
legitimação.
Possui
atualmente
4 edifícios,
sendo
duas
casas
comerciais
anexas
as
residências,
a igreja
e a
escola.
Data
de
1º de
novembro
1928
o primeiro
movimento
em
prol
da
capela
de
Tenente.
Foi
eleita
nesta
data
a 1ª.
comissão,
que
deveria
interessar-se
pela
sua
construção
e pelo
culto.
Compunha-se
dos
seguintes
elementos:
Antônio
Bratti,
Pedro
Bratti
e César
Bellettini
(tesoureiro).
A
construção
começou
em
abril
de
1929
para
ser
inaugurada
a capela
em
27
de
julho
pelo
Pe.
Antônio
Luiz
Dias.
Possui
as
seguintes
dimensões:
corpo:
8 x
6 ms.; ábside:
4x
4;
sacristia:
3 x
4 ms.
Nª. Sª. de Caravaggio ficou escolhida
como padroeira da capela porque ela era homenageada
numa das capelas da Paróquia de Nova
Veneza, donde vieram os moradores de Tenente.
A
atual
imagem
foi
somente
adquirida
em
11
de
janeiro
de
1939
com
a despesa
total
de
Cr$
494,00.
Foi
benzida
em
26
de
maio
de
1939,
dando
a festa
em
renda
material
de
Cr$
490,60.
Antes
era
venerada
uma
estampa
da
mesma
santa.
No
dia
do
benzimento
da
capela
foi
eleita
a seguinte
comissão:
César
Bellettini
como
tesoureiro,
Antônio
Cristani,
Primo
Bellettini
e Pedro
Dondossola
como
fabriqueiros.
Em
15
de
outubro
de
1932
foi
eleita
nova
comissão
composta
dos
seguintes
membros:
César
Bellettini
(tesoureiro),
Luiz
Bellettini,
Batista
Paganini
e Emilio
Benfatto
(fabriqueiros).
Nos
anos
seguintes
fizeram-se
as
eleições
regularmente
de
dois
em
dois
anos,
sendo
reeleitos
quase
sempre
os
mesmos
membros.
Antes
da
benção
da
capela,
desde
1925,
o padre
Antônio
Luiz
Dias,
a convite
dos
habitantes
de
Tenente,
vinha
fazer
todos
os
anos
a Pásoa,
rezando
a missa
na
casa
de
Batista
Paganini.
As
festas
da
Padroeira
somente
foram
feitas
mais
tardes.
O padre
Lourenço
Megliori
fez
a primeira
em
9 de
setembro
de
1943.
Após
a vinda
do
atual
Vigário
foram
regularmente
feitas
em
26
de
maio
de
cada
ano.
Dentro
os
livros
da
igreja,
o mais
antigo é o
Caixa,
iniciado
em
1 de
novembro
de
1928.
Faz-se
o financiamento
das
atividades
da
capela
por
meio
de
leilões
nas
festas
e ofertas
individuais.
Uma
vez
foram
percorridas
as
casas
das
famílias
para
pedir
auxílios.
O
lindo
altar
da
capela
foi
encomendado
em
Nova
Veneza,
custando
com
o frete
Cr$
1.100,00.
O
sino
está suspenso
num
campanário
de
madeira,
ao
lado
da
igreja.
Foi
comprado
em
31
de
janeiro
de
1935
e bento
em
8 de
setembro
do
mesmo
ano.
Anteriormente
ao
atual
cemitério
existia
um
nas
proximidades
da
igreja,
mas
foi
logo
abandonado.
O atual é bastante
recente.
A
1.a
visita
pastoral,
feita
em
25
de
outubro
de
1937,
veio
intensificar
mais
a vida
religiosa
no
Tenente.
Apesar
de
não
estar
no
itinerário,
S.
Excia.
O Arcebispo
acordou
em
faze-la,
em
vista
da
insistência
de
César
Bellettini.
Na
tarde
que
passava
da
capela
da
Pedra à Praia
Grande,
estacionou
em
Tenente
até a
madrugada
do
dia
seguinte,
crismando
de
tarde.
Na
seguinte
visita
pastoral
a capela
de
Tenente
já estava
incluída
no
itinerário
das
Visitas
Pastorais.
P. Raulino Reitz
Paróquia de Sombrio
(Ensaio de uma monografia paroquial)
Progresso religioso e social
1948
P.
Raulino Reitz
Paróquia de Sombrio
(Ensaio de uma monografia paroquial)
Progresso religioso e social
1948
Nota:
Foi mantida a
ortografia do
original.
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